Thursday, December 18, 2008

Odeio quando o Tio Rei acha essas coisas antes de mim...
Enjoy a lot!

8 comments:

Anonymous said...

Lei de Armas Nazista de 1938 - Registro e Confisco

* Classificou armas para “propósitos esportivos”.
* Todos os cidadãos que desejassem comprar armas de fogo tiveram que se registrar com os funcionários Nazistas e ter um cheque-caução.
* Presumiu que os cidadãos Alemães eram hostis e assim isentaram Nazistas da lei de controle de armas.
* Deu para Nazistas o poder irrestrito para decidir os tipos de armas de fogo que poderiam, ou não ser possuídas pelos cidadãos.
* Os tipos de munição considerados legais estavam sujeitos ao controle por burocratas.
* Jovens abaixo de 18 anos não poderiam comprar armas de fogo e munição.
"A nova pesquisa no uso de Adolf Hitler das listas de registro para confiscar armas e a execução de seus proprietários ensina uma lição substancial – revela por que os cidadãos e o Congresso americano rejeitaram o registro dos proprietários de arma de fogo honestos.
[...]
Depois de invadir, os Nazistas usaram as listas de donos de armas, feitas antes da guerra, para confiscar as armas de fogo, e muitos proprietários de armas simplesmente desapareceram. Depois do confisco, o Nazistas estavam livres para descarregar o mal na população desarmada, como nos judeus desamparados do Gueto de Varsóvia."
http://constitutionalistnc.tripod.com/hitler-leftist/id14.html (em inglês)
"Em 1941, o Advogado Geral Norte-Americano Robert Jackson invocou o Congresso para ordenar o registro nacional de todas as armas de fogo. Devido aos eventos na Europa, o Congresso recuou, e a legislação foi introduzida para proteger a Segunda Emenda [*]. Rep. Edwin Arthur Hall explicou: "Antes do advento de Hitler ou Stalin, que, respectivamente, tomaram o poder do povo Alemão e Russo, medidas foram impostas nas legislaturas livres desses países para privar as pessoas da posse e uso de armas de fogo, de forma que eles não puderam resistir às invasões de tão diabólicas organizações policiais estatais como a Gestapo, o OGPU, e a Cheka".
[*] A Segunda Emenda garantiu a inviolabilidade do direito dos cidadãos possuírem armas de fogo para a sua defesa pessoal.

Alguns links:

- Da legítima defesa e seu exercício - http://www.endireitar.org/content/view/118/85/

- Repressão Nazista aos Donos de Armas - http://www.endireitar.org/content/view/160/85/

- Desarmamento, paz e direito natural - http://www.endireitar.org/content/view/122/85/

- Ovelha, Lobos e Cães Pastores - http://www.endireitar.org/content/view/120/85/

Anonymous said...

Janeiro 18, 2009
Cabide presidencial.

Coturno Noturno

Não é só a filha Lurian que ingressa na política, como Secretária da área social no município de São José, SC, ao apagar das luzes da Era Lula. Agora também o filho Marcos, que tentou se eleger vereador em São Bernardo do Campo, SP, mas teve o registro cassado, acaba de ser nomeado diretor do Departamento de Turismo e Eventos da prefeitura de São Bernardo do Campo, com salário de R$ 5,7 mil. Ele foi nomeado pelo prefeito Luiz Marinho (PT), ex-ministro do Trabalho e da Previdência e amigo do presidente. A filha Lurian é jornalista e o filho Marcos é psicólogo.



Programa comunista aplicado com sucesso

CREIO QUE TODO MUNDO DEVERIA VER. É MUITO ELUCIDATIVO E INSTRUTIVO VER COMO O SISTEMA FUNCIONA

Abaixo, os links das 13 partes de documentário, com legendas em português, sobre ações progressistas do partido (vale a pena assistir):

Parte 1: http://br.youtube.com/watch?v=e5VvUmPhypE
Parte 2: http://br.youtube.com/watch?v=-QH-drp_rYA
Parte 3: http://br.youtube.com/watch?v=O8wvyS2BMsE
Parte 4: http://br.youtube.com/watch?v=KDnRUrcA1ug
Parte 5: http://br.youtube.com/watch?v=LcOGiQ_RPxk
Parte 6: http://br.youtube.com/watch?v=Dp_anfQqwBU
Parte 7: http://br.youtube.com/watch?v=J8U0D9hQus8
Parte 8: http://br.youtube.com/watch?v=yZImT7o-s1M
Parte 9: http://br.youtube.com/watch?v=y196FKb6N9I
Parte 10: http://br.youtube.com/watch?v=XqaS8M7ZXRg
Parte 11: http://br.youtube.com/watch?v=UA1wMphgMkM
Parte 12: http://br.youtube.com/watch?v=b9fw4l1Zeis
Parte 13: http://br.youtube.com/watch?v=boJx2UYJZQU



17/01/2009

Companheiro Cesari Battisti

Farol da Democracia Representativa
________________________________________

A concessão de asilo político ao terrorista italiano Cesare Battisti era absolutamente previsível. Tão previsível que o próprio terrorista, em 2004, precisando escapar da França, ao perder a proteção que obtivera do socialista François Mitterrand, foi para o Googlemaps, deu uma girada no globo terrestre, e entre mais de duas centenas de destinos possíveis escolheu qual? Pois é. Veio para o Brasil de Lula. Contrariando a orientação do Procurador Geral da República e do Comitê Nacional para os Refugiados, a pátria amada abriu os braços para um sujeito condenado por quatro crimes cometidos como membro de uma organização terrorista denominada PAC (Proletari Armati per il Comunismo), que atuou na Lombardia e no Vêneto no final dos anos 70.

É possível que o leitor esteja pensando no caráter explícito das relações que o coração do poder político brasileiro mantém com as mais radicais organizações de esquerda do planeta. É um raciocínio que faz sentido. E só para alargar as possibilidades de compreensão do fato, valem algumas explicitações que alinharei em sequência.

1º) Lula foi o primeiro presidente do Foro de São Paulo, entidade criada em 1990, nos moldes do Comintern soviético, para "recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu". Essa entidade congrega partidos comunistas e de várias tendências de esquerda, bem como grupos terroristas do tipo FARC e MIR chileno.
2º) Aqui em Porto Alegre, nas edições do Foro Social Mundial, o governo petista de Olívio Dutra, por duas vezes, atraiu e recepcionou a nata e a borra da esquerda mundial. Não faltou ninguém.
3º) Em 2006, o Brasil concedeu asilo político a Olivério Medina, representante da narco-guerrilha colombiana no Brasil.
4º) Em 2007, sob o impulso de um óbvio comprometimento recíproco com as FARC, Lula comprou um atrito diplomático com a Colômbia recusando-se a declará-las como organização terrorista.
5º) Na última reunião do Foro, realizada no ano passado em Montevidéu, foi prestada chorosa homenagem a Manuel Marulanda, líder das FARC, morto na Colômbia. Um amplo painel, a inspirar o evento, exibia fotos dos seis chefes de Estado que o Foro já detinha em 2008, Lula incluído.
6º) Em 2008, durante os jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, o governo Lula prestou-se para capturar e despachar, via expressa, de volta para o cativeiro de Havana, os dois atletas que se evadiram da equipe. Ambos, hoje, são párias entre os cativos da Ilha dos irmãos Castro. E por aí vai.

Mas foi por isso que Lula fez o que fez? Foi por isso que ele optou por um criminoso condenado, em prejuízo das boas relações com o governo de uma nação amiga e democrática como a Itália? Claro que não. A lógica que presidiu a decisão foi bem outra e está no âmbito do Ministério da Justiça, onde se decidem as questões relativas às indenizações pagas aos "perseguidos políticos".

Os Proletari Armati per il Comunismo agiam com a mesma estratégia dos grupos esquerdistas que aqui no Brasil, simultaneamente e com idênticos ideais, também partiram para a luta armada, com assaltos a bancos, supermercados, empresas e onde houvesse dinheiro em quantidade que justificasse os riscos das "expropriações". Se o governo Lula considerasse Battisti como terrorista e bandido, teria, por coerência, que considerar da mesma forma muitos de seus ministros e companheiros.
Percival Puggina
www.puggina.org

Anonymous said...

Janeiro 18, 2009
Cabide presidencial.

Coturno Noturno

Não é só a filha Lurian que ingressa na política, como Secretária da área social no município de São José, SC, ao apagar das luzes da Era Lula. Agora também o filho Marcos, que tentou se eleger vereador em São Bernardo do Campo, SP, mas teve o registro cassado, acaba de ser nomeado diretor do Departamento de Turismo e Eventos da prefeitura de São Bernardo do Campo, com salário de R$ 5,7 mil. Ele foi nomeado pelo prefeito Luiz Marinho (PT), ex-ministro do Trabalho e da Previdência e amigo do presidente. A filha Lurian é jornalista e o filho Marcos é psicólogo.



Programa comunista aplicado com sucesso

CREIO QUE TODO MUNDO DEVERIA VER. É MUITO ELUCIDATIVO E INSTRUTIVO VER COMO O SISTEMA FUNCIONA

Abaixo, os links das 13 partes de documentário, com legendas em português, sobre ações progressistas do partido (vale a pena assistir):

Parte 1: http://br.youtube.com/watch?v=e5VvUmPhypE
Parte 2: http://br.youtube.com/watch?v=-QH-drp_rYA
Parte 3: http://br.youtube.com/watch?v=O8wvyS2BMsE
Parte 4: http://br.youtube.com/watch?v=KDnRUrcA1ug
Parte 5: http://br.youtube.com/watch?v=LcOGiQ_RPxk
Parte 6: http://br.youtube.com/watch?v=Dp_anfQqwBU
Parte 7: http://br.youtube.com/watch?v=J8U0D9hQus8
Parte 8: http://br.youtube.com/watch?v=yZImT7o-s1M
Parte 9: http://br.youtube.com/watch?v=y196FKb6N9I
Parte 10: http://br.youtube.com/watch?v=XqaS8M7ZXRg
Parte 11: http://br.youtube.com/watch?v=UA1wMphgMkM
Parte 12: http://br.youtube.com/watch?v=b9fw4l1Zeis
Parte 13: http://br.youtube.com/watch?v=boJx2UYJZQU



17/01/2009

Companheiro Cesari Battisti

Farol da Democracia Representativa
________________________________________

A concessão de asilo político ao terrorista italiano Cesare Battisti era absolutamente previsível. Tão previsível que o próprio terrorista, em 2004, precisando escapar da França, ao perder a proteção que obtivera do socialista François Mitterrand, foi para o Googlemaps, deu uma girada no globo terrestre, e entre mais de duas centenas de destinos possíveis escolheu qual? Pois é. Veio para o Brasil de Lula. Contrariando a orientação do Procurador Geral da República e do Comitê Nacional para os Refugiados, a pátria amada abriu os braços para um sujeito condenado por quatro crimes cometidos como membro de uma organização terrorista denominada PAC (Proletari Armati per il Comunismo), que atuou na Lombardia e no Vêneto no final dos anos 70.

É possível que o leitor esteja pensando no caráter explícito das relações que o coração do poder político brasileiro mantém com as mais radicais organizações de esquerda do planeta. É um raciocínio que faz sentido. E só para alargar as possibilidades de compreensão do fato, valem algumas explicitações que alinharei em sequência.

1º) Lula foi o primeiro presidente do Foro de São Paulo, entidade criada em 1990, nos moldes do Comintern soviético, para "recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu". Essa entidade congrega partidos comunistas e de várias tendências de esquerda, bem como grupos terroristas do tipo FARC e MIR chileno.
2º) Aqui em Porto Alegre, nas edições do Foro Social Mundial, o governo petista de Olívio Dutra, por duas vezes, atraiu e recepcionou a nata e a borra da esquerda mundial. Não faltou ninguém.
3º) Em 2006, o Brasil concedeu asilo político a Olivério Medina, representante da narco-guerrilha colombiana no Brasil.
4º) Em 2007, sob o impulso de um óbvio comprometimento recíproco com as FARC, Lula comprou um atrito diplomático com a Colômbia recusando-se a declará-las como organização terrorista.
5º) Na última reunião do Foro, realizada no ano passado em Montevidéu, foi prestada chorosa homenagem a Manuel Marulanda, líder das FARC, morto na Colômbia. Um amplo painel, a inspirar o evento, exibia fotos dos seis chefes de Estado que o Foro já detinha em 2008, Lula incluído.
6º) Em 2008, durante os jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, o governo Lula prestou-se para capturar e despachar, via expressa, de volta para o cativeiro de Havana, os dois atletas que se evadiram da equipe. Ambos, hoje, são párias entre os cativos da Ilha dos irmãos Castro. E por aí vai.

Mas foi por isso que Lula fez o que fez? Foi por isso que ele optou por um criminoso condenado, em prejuízo das boas relações com o governo de uma nação amiga e democrática como a Itália? Claro que não. A lógica que presidiu a decisão foi bem outra e está no âmbito do Ministério da Justiça, onde se decidem as questões relativas às indenizações pagas aos "perseguidos políticos".

Os Proletari Armati per il Comunismo agiam com a mesma estratégia dos grupos esquerdistas que aqui no Brasil, simultaneamente e com idênticos ideais, também partiram para a luta armada, com assaltos a bancos, supermercados, empresas e onde houvesse dinheiro em quantidade que justificasse os riscos das "expropriações". Se o governo Lula considerasse Battisti como terrorista e bandido, teria, por coerência, que considerar da mesma forma muitos de seus ministros e companheiros.
Percival Puggina
www.puggina.org

Anonymous said...

Janeiro 24, 2009
O fim das mentiras de Tarso Genro

Coturno Noturno

Da Veja:
O terrorista Cesare Battisti teve, sim, amplo direito de defesa e foi delatado por mais de uma pessoa. Tarso Genro concedeu-lhe refúgio ignorando esses fatos, mas os fatos são teimosos.

De Laura Diniz:

Na Carta ao Leitor de sua última edição, VEJA deu crédito a Tarso Genro, ministro da Justiça, que, depois de "estudo cuidadoso" dos processos italianos, disse não ter encontrado neles provas concretas que colocassem Cesare Battisti na cena dos quatro homicídios pelos quais ele havia sido condenado à prisão perpétua em seu país. Battisti, agraciado por Genro com o status de refugiado político no Brasil, foi um dos líderes do grupo extremista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), desbaratado há mais de vinte anos pela Justiça italiana graças à delação premiada de Pietro Mutti, um de seus fundadores. A reportagem de VEJA refez na semana passada o mesmo estudo que Tarso Genro garantiu ter feito. Além de ler os autos de cinco tribunais internacionais, a revista entrevistou magistrados italianos diretamente responsáveis pela investigação dos crimes de Battisti. Os resultados obtidos desmentem em sua essência todos os argumentos do ministro da Justiça brasileiro. Havia a possibilidade de Tarso estar certo, mas agora há a certeza de que ele está errado.Ao contrário do que sustentou Tarso Genro, Battisti teve amplo direito de defesa e as provas contra ele vieram de testemunhos de diversas pessoas, e não apenas da delação premiada de Mutti. O ministro brasileiro colocou em suspeição as confissões de Mutti por duas razões. Primeiro, por entender que ele se beneficiou delas ao pôr toda a culpa sobre os ombros de Battisti. Segundo, porque Mutti estaria vivendo sob identidade falsa e não poderia ser encontrado para eventualmente inocentar Battisti no caso de o processo ser reaberto. Os fatos desmentem Tarso Genro em ambos os casos. Primeiro, Mutti cumpriu oito anos de cadeia por sua parceria terrorista com Battisti e nada teria a ganhar incriminando injustamente o colega, já que delatou o grupo todo. Segundo, Mutti não mudou de identidade e pode ser facilmente encontrado – como efetivamente o foi na semana passada por repórteres da revista italiana Panorama, que, depois de saberem da decisão e dos argumentos do ministro brasileiro, também foram atrás do ex-terrorista para elucidar o caso.
Ficou claro como cristal que:

• Battisti teve direito a ampla defesa. O histórico da defesa é narrado em minúcias no documento em que a Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estrasburgo, justifica a decisão de extraditar o terrorista para a Itália.

• A condenação de Battisti não se deu com base em um único testemunho. "Numerosos terroristas confirmaram as declarações de Mutti, assim como outras testemunhas", afirmou a VEJA o procurador da República de Milão Armando Spataro. A revista Panorama reproduz o depoimento de uma dessas testemunhas. Maria Cecília B, ex-namorada do terrorista, relatou às autoridades italianas: "Na primavera de 1979, Battisti, ao descrever-me a experiência de matar uma pessoa, fez referência ao homicídio de Santoro (o agente penitenciário Antonio Santoro) indicando a si mesmo como um dos autores". Em documento da Justiça italiana obtido por VEJA, testemunhas oculares relatam a presença de Battisti em dois dos homicídios.

• Mutti, o delator premiado, não mudou de identidade nem está desaparecido. Entrevistado por Panorama, relatou como ele e Battisti mataram um agente penitenciário.

A polêmica está longe de terminar. O presidente Lula já disse à Itália que o Brasil não vai recuar da decisão. O governo italiano avisou que vai usar todos os recursos jurídicos para conseguir a extradição. No mês que vem, quando termina o recesso do Judiciário, os ministros do Supremo Tribunal Federal terão de responder a uma pergunta fundamental para o desfecho do caso: pode o Executivo definir se um crime é ou não político, como fez Tarso? A resposta a essa questão é crucial, uma vez que, pela lei brasileira, quem comete crime político tem direito a refúgio e não pode ser extraditado. Assim, se o STF decidir que não cabe ao Executivo, ou seja, a Tarso Genro, decidir sobre a natureza dos crimes de Battisti, a consequência da ação do ministro – a concessão do refúgio – perderá validade. Nesse caso, a decisão de abrigar ou não o terrorista no país ficará a cargo do STF. Estará em melhores mãos.


O MANUAL DA GUERRILHA ENSINA CRIMES

Como roubar, fraudar cadastros do governo e até fabricar bombas e trincheiras – está tudo na cartilha secreta do MST apreendida pela polícia – Revista Veja – De Otávio Cabral


A fazenda Estância do Céu era uma típica propriedade dos pampas gaúchos. Localizada em São Gabriel, a 320 quilômetros de Porto Alegre, seus 5 000 hectares eram ocupados por 10 000 bois e 6 000 carneiros que pastavam entre plantações de arroz e soja. O cenário, de tão bucólico, parecia um cartão-postal. Tudo mudou na fria e ensolarada manhã do dia 14 de abril passado. Por volta das 7 horas, 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, invadiram a propriedade aos gritos. "Nós ganhamos. Ganhamos dos porcos. A fazenda é nossa." Armados com foices, facões, estilingues, bombas, rojões, lanças, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Estância do Céu em um inferno. Alimentos e produtos agrícolas foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo chão. Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estimação, abatidos a golpes de lança, foram jogados em poços de água potável. Quatro dias depois, quando a polícia finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, só sobravam ruínas.

A barbárie, embora não seja exatamente uma novidade na trajetória do MST, é um retrato muito atual do movimento, que festejou seu aniversário de 25 anos na semana passada. Suas ações recentes, repletas de explosão e fúria, já deixaram evidente que a organização não é mais o agrupamento romântico que invadia fazendas apenas para pressionar governos a repartir a terra. Agora, documentos internos do MST, apreendidos por autoridades gaúchas nos últimos seis anos e obtidos por VEJA, afastam definitivamente a hipótese de a selvageria ser obra apenas daquele tipo de catarse que, às vezes, animaliza as turbas. O modo de agir do MST, muito parecido com o de grupos terroristas, é uma estratégia. A papelada – cadernos, agendas e textos esparsos que somam mais de 400 páginas – é uma mistura de diário e manual da guerrilha. Parece até uma versão rural, porém rudimentar, do texto O Manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Carlos Marighella e bússola para os grupos que combateram o regime militar (1964-1985). Os documentos explicam por que as ações criminosas do movimento seguem sempre um mesmo padrão.

O registro mais revelador sobre a face guerrilheira do MST é formado por quatro cadernos apreendidos pela polícia com os invasores da Estância do Céu em maio passado. As 69 páginas, todas manuscritas, revelam uma rotina militarizada – e bandida. "Muita arma no acampamento", escreveu Adriana Cavalheiro, gaúcha de cerca de 40 anos, uma das líderes da invasão, ligada aos dirigentes do MST Mozart Dietrich e Edson Borba. Em outro trecho, em forma de manual, o texto orienta os militantes sobre como agir diante da chegada da polícia. "Mais pedra, ferros nas trincheiras (...) Zinco como escudo (...) Bombas tem um pessoal que é preparado. Manter a linha, o controle de horas e 800 ml", anotou a militante, descrevendo a fórmula das bombas artesanais, produzidas com garrafas de plástico e líquido inflamável. O manual orienta os militantes a consumir o que é roubado para evitar a prisão em flagrante. Também dá instruções sobre como fraudar o cadastro do governo para receber dinheiro público. Há até dicas sobre políticos que devem ser acionados em caso de emergência. Basta chamar o deputado federal Adão Pretto e o ex-deputado estadual Frei Sérgio. Ganha um barraco de lona preta quem souber o partido da dupla.

Em seus capítulos não contemplados pelo Código Penal, o manual expõe uma organização claramente assentada sobre um tripé leninista, com doutrinação política, centralismo duro e vida clandestina. Além de teorias esquerdistas, repletas de homenagens a Che Guevara e Zumbi dos Palmares, há relatos de espionagem e tribunais de disciplina. Uma militante, que precisou de "licença" de um mês para fazer uma cirurgia, só foi autorizada a realizar o tratamento com a condição de que ele fosse feito num único dia. Brigas, investigações internas e punições também explicitam o rígido e desumano controle exercido sobre suas fileiras. "Assim como nas favelas controladas pelo narcotráfico, o MST atua como polícia e juiz ao impor e fiscalizar seu código de conduta", afirma o filósofo Denis Rosenfield. Exagero? Talvez não. Dos 800 invasores que depredaram a fazenda Estância do Céu, por exemplo, 673 já foram identificados. Nada menos que 168 tinham passagem pela polícia. Havia antecedentes de furto, roubo e até estupro. "O MST é formado por alguns desvalidos, vários aproveitadores e muitos bandidos", diz o promotor Gilberto Thums, do Ministério Público gaúcho. "Eles usam táticas de guerrilha rural para tomar territórios escolhidos pelos líderes."

Embora raramente sejam expostos à luz, manuais de guerrilha são lidos como best-sellers nos acampamentos. Também no Rio Grande do Sul, berço e laboratório do MST, a polícia apreendeu três documentos que registram o lastro teórico de sua configuração de guerra. O mais recente, apreendido em julho passado, orienta os militantes a "se engajar na derrubada de inimigos estratégicos". Os inimigos, claro, não se resumem aos gatinhos das fazendas ocupadas pelo MST. O objetivo é a "derrota da burguesia", o "controle do estado" e a "implantação do socialismo". O documento lista exemplos de como "interromper as comunicações do inimigo" e "incendiar as proximidades para tornar o ambiente irrespirável". Pode não ser obra do acaso. Há dois anos, um membro das Farc foi descoberto pela polícia em meio aos sem-terra gaúchos. A combinação entre teoria e prática deixa poucas dúvidas sobre os propósitos do MST. O movimento, que seduziu a intelectualidade nos anos 80 e caiu nas graças do povão na década seguinte, está marchando para a guerrilha rural. Diz o filósofo Roberto Romano: "O MST está se filiando à tradição leninista de tomada violenta do poder por meio de uma organização centralizada e autoritária".

A estratégia da guerrilha é um sucesso recente nos pampas graças a sua eficácia. As invasões e os acampamentos têm funcionado em muitos casos. Em novembro passado, após cinco anos de guerra com o MST, o fazendeiro Alfredo Southall resolveu vender a Estância do Céu ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). "Cansei da batalha. Joguei a toalha", desabafa. Suas terras serão transformadas em um assentamento para 600 famílias. O fazendeiro gaúcho Paulo Guerra teve sua fazenda invadida seis vezes desde 2004. Os invasores destruíram uma usina hidrelétrica e 300 quilômetros de cercas. Também queimaram dois caminhões, dois tratores e onze casas, além de abaterem 300 bois. "Minha família se dedica à fazenda há 100 anos. Podemos perder tudo, mas não vamos entregar nosso patrimônio ao MST", diz. Nos últimos dois anos, mais de 600 processos já foram abertos contra militantes do movimento. Uma ação judicial pede que o MST seja colocado na ilegalidade. Enquanto ela não é julgada, porém, os promotores têm conseguido impedir seus integrantes de circular em algumas regiões. "Não se trata de remover acampamentos. A intenção é desmontar bases usadas para cometer reiterados atos criminosos", justifica o promotor Luis Felipe Tesheiner.

O MST passa atualmente por uma curiosa transmutação política. Desde a chegada ao poder de Lula e do PT, aliados históricos do movimento, a sigla abrandou os ataques ao governo federal. A trégua, que beneficia a ambos, permitiu que os sem-terra apadrinhassem vinte dos trinta superintendentes regionais do Incra. É um comportamento muito diferente de quando o MST liderou as manifestações "Fora, FHC" e invadiu a fazenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002. O terrorismo agora é praticado preferencialmente no quintal de governadores de oposição a Lula, como a gaúcha Yeda Crusius e o paulista José Serra. A reputação do MST acompanha sua guinada violenta. Dez anos atrás, a maioria dos brasileiros simpatizava com a sigla. Agora, a selvageria, aliada à extraordinária mobilidade que levou 14 milhões de pessoas a ascender socialmente nos últimos anos, mudou a imagem do movimento. Pesquisa do Ibope realizada no ano passado mostra que metade dos entrevistados é contra os sem-terra. O MST, hoje, é visto como sinônimo de violência. "As pessoas descobriram que é possível melhorar de vida sem que para isso seja necessário fazer uma revolução", diz o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Às vezes é preciso tempo para enxergar o óbvio.


Líder dos sem-terra prepara 'carnaval vermelho' no Pontal


"Afastado do Movimento dos Sem-Terra (MST) e em liberdade provisória, o líder dos sem-terra José Rainha Júnior articula uma nova ofensiva de invasões no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. O pretexto seria uma medida do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) que excluiu os grupos que ele representa das comissões de seleção para os novos assentamentos do órgão. Rainha disse que as ações vão ocorrer "nos próximos dias" e serão conjuntas com o Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast), Trabalhadores Unidos pela Terra (Uniterra) e sindicatos rurais ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em fevereiro do ano passado, o líder mobilizou mais de mil famílias para invadir 19 fazendas no chamado "Carnaval vermelho"..."

Fonte: Estadão

Anonymous said...

Janeiro 24, 2009
O fim das mentiras de Tarso Genro

Coturno Noturno

Da Veja:
O terrorista Cesare Battisti teve, sim, amplo direito de defesa e foi delatado por mais de uma pessoa. Tarso Genro concedeu-lhe refúgio ignorando esses fatos, mas os fatos são teimosos.

De Laura Diniz:

Na Carta ao Leitor de sua última edição, VEJA deu crédito a Tarso Genro, ministro da Justiça, que, depois de "estudo cuidadoso" dos processos italianos, disse não ter encontrado neles provas concretas que colocassem Cesare Battisti na cena dos quatro homicídios pelos quais ele havia sido condenado à prisão perpétua em seu país. Battisti, agraciado por Genro com o status de refugiado político no Brasil, foi um dos líderes do grupo extremista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), desbaratado há mais de vinte anos pela Justiça italiana graças à delação premiada de Pietro Mutti, um de seus fundadores. A reportagem de VEJA refez na semana passada o mesmo estudo que Tarso Genro garantiu ter feito. Além de ler os autos de cinco tribunais internacionais, a revista entrevistou magistrados italianos diretamente responsáveis pela investigação dos crimes de Battisti. Os resultados obtidos desmentem em sua essência todos os argumentos do ministro da Justiça brasileiro. Havia a possibilidade de Tarso estar certo, mas agora há a certeza de que ele está errado.Ao contrário do que sustentou Tarso Genro, Battisti teve amplo direito de defesa e as provas contra ele vieram de testemunhos de diversas pessoas, e não apenas da delação premiada de Mutti. O ministro brasileiro colocou em suspeição as confissões de Mutti por duas razões. Primeiro, por entender que ele se beneficiou delas ao pôr toda a culpa sobre os ombros de Battisti. Segundo, porque Mutti estaria vivendo sob identidade falsa e não poderia ser encontrado para eventualmente inocentar Battisti no caso de o processo ser reaberto. Os fatos desmentem Tarso Genro em ambos os casos. Primeiro, Mutti cumpriu oito anos de cadeia por sua parceria terrorista com Battisti e nada teria a ganhar incriminando injustamente o colega, já que delatou o grupo todo. Segundo, Mutti não mudou de identidade e pode ser facilmente encontrado – como efetivamente o foi na semana passada por repórteres da revista italiana Panorama, que, depois de saberem da decisão e dos argumentos do ministro brasileiro, também foram atrás do ex-terrorista para elucidar o caso.
Ficou claro como cristal que:

• Battisti teve direito a ampla defesa. O histórico da defesa é narrado em minúcias no documento em que a Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estrasburgo, justifica a decisão de extraditar o terrorista para a Itália.

• A condenação de Battisti não se deu com base em um único testemunho. "Numerosos terroristas confirmaram as declarações de Mutti, assim como outras testemunhas", afirmou a VEJA o procurador da República de Milão Armando Spataro. A revista Panorama reproduz o depoimento de uma dessas testemunhas. Maria Cecília B, ex-namorada do terrorista, relatou às autoridades italianas: "Na primavera de 1979, Battisti, ao descrever-me a experiência de matar uma pessoa, fez referência ao homicídio de Santoro (o agente penitenciário Antonio Santoro) indicando a si mesmo como um dos autores". Em documento da Justiça italiana obtido por VEJA, testemunhas oculares relatam a presença de Battisti em dois dos homicídios.

• Mutti, o delator premiado, não mudou de identidade nem está desaparecido. Entrevistado por Panorama, relatou como ele e Battisti mataram um agente penitenciário.

A polêmica está longe de terminar. O presidente Lula já disse à Itália que o Brasil não vai recuar da decisão. O governo italiano avisou que vai usar todos os recursos jurídicos para conseguir a extradição. No mês que vem, quando termina o recesso do Judiciário, os ministros do Supremo Tribunal Federal terão de responder a uma pergunta fundamental para o desfecho do caso: pode o Executivo definir se um crime é ou não político, como fez Tarso? A resposta a essa questão é crucial, uma vez que, pela lei brasileira, quem comete crime político tem direito a refúgio e não pode ser extraditado. Assim, se o STF decidir que não cabe ao Executivo, ou seja, a Tarso Genro, decidir sobre a natureza dos crimes de Battisti, a consequência da ação do ministro – a concessão do refúgio – perderá validade. Nesse caso, a decisão de abrigar ou não o terrorista no país ficará a cargo do STF. Estará em melhores mãos.


O MANUAL DA GUERRILHA ENSINA CRIMES

Como roubar, fraudar cadastros do governo e até fabricar bombas e trincheiras – está tudo na cartilha secreta do MST apreendida pela polícia – Revista Veja – De Otávio Cabral


A fazenda Estância do Céu era uma típica propriedade dos pampas gaúchos. Localizada em São Gabriel, a 320 quilômetros de Porto Alegre, seus 5 000 hectares eram ocupados por 10 000 bois e 6 000 carneiros que pastavam entre plantações de arroz e soja. O cenário, de tão bucólico, parecia um cartão-postal. Tudo mudou na fria e ensolarada manhã do dia 14 de abril passado. Por volta das 7 horas, 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, invadiram a propriedade aos gritos. "Nós ganhamos. Ganhamos dos porcos. A fazenda é nossa." Armados com foices, facões, estilingues, bombas, rojões, lanças, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Estância do Céu em um inferno. Alimentos e produtos agrícolas foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo chão. Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estimação, abatidos a golpes de lança, foram jogados em poços de água potável. Quatro dias depois, quando a polícia finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, só sobravam ruínas.

A barbárie, embora não seja exatamente uma novidade na trajetória do MST, é um retrato muito atual do movimento, que festejou seu aniversário de 25 anos na semana passada. Suas ações recentes, repletas de explosão e fúria, já deixaram evidente que a organização não é mais o agrupamento romântico que invadia fazendas apenas para pressionar governos a repartir a terra. Agora, documentos internos do MST, apreendidos por autoridades gaúchas nos últimos seis anos e obtidos por VEJA, afastam definitivamente a hipótese de a selvageria ser obra apenas daquele tipo de catarse que, às vezes, animaliza as turbas. O modo de agir do MST, muito parecido com o de grupos terroristas, é uma estratégia. A papelada – cadernos, agendas e textos esparsos que somam mais de 400 páginas – é uma mistura de diário e manual da guerrilha. Parece até uma versão rural, porém rudimentar, do texto O Manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Carlos Marighella e bússola para os grupos que combateram o regime militar (1964-1985). Os documentos explicam por que as ações criminosas do movimento seguem sempre um mesmo padrão.

O registro mais revelador sobre a face guerrilheira do MST é formado por quatro cadernos apreendidos pela polícia com os invasores da Estância do Céu em maio passado. As 69 páginas, todas manuscritas, revelam uma rotina militarizada – e bandida. "Muita arma no acampamento", escreveu Adriana Cavalheiro, gaúcha de cerca de 40 anos, uma das líderes da invasão, ligada aos dirigentes do MST Mozart Dietrich e Edson Borba. Em outro trecho, em forma de manual, o texto orienta os militantes sobre como agir diante da chegada da polícia. "Mais pedra, ferros nas trincheiras (...) Zinco como escudo (...) Bombas tem um pessoal que é preparado. Manter a linha, o controle de horas e 800 ml", anotou a militante, descrevendo a fórmula das bombas artesanais, produzidas com garrafas de plástico e líquido inflamável. O manual orienta os militantes a consumir o que é roubado para evitar a prisão em flagrante. Também dá instruções sobre como fraudar o cadastro do governo para receber dinheiro público. Há até dicas sobre políticos que devem ser acionados em caso de emergência. Basta chamar o deputado federal Adão Pretto e o ex-deputado estadual Frei Sérgio. Ganha um barraco de lona preta quem souber o partido da dupla.

Em seus capítulos não contemplados pelo Código Penal, o manual expõe uma organização claramente assentada sobre um tripé leninista, com doutrinação política, centralismo duro e vida clandestina. Além de teorias esquerdistas, repletas de homenagens a Che Guevara e Zumbi dos Palmares, há relatos de espionagem e tribunais de disciplina. Uma militante, que precisou de "licença" de um mês para fazer uma cirurgia, só foi autorizada a realizar o tratamento com a condição de que ele fosse feito num único dia. Brigas, investigações internas e punições também explicitam o rígido e desumano controle exercido sobre suas fileiras. "Assim como nas favelas controladas pelo narcotráfico, o MST atua como polícia e juiz ao impor e fiscalizar seu código de conduta", afirma o filósofo Denis Rosenfield. Exagero? Talvez não. Dos 800 invasores que depredaram a fazenda Estância do Céu, por exemplo, 673 já foram identificados. Nada menos que 168 tinham passagem pela polícia. Havia antecedentes de furto, roubo e até estupro. "O MST é formado por alguns desvalidos, vários aproveitadores e muitos bandidos", diz o promotor Gilberto Thums, do Ministério Público gaúcho. "Eles usam táticas de guerrilha rural para tomar territórios escolhidos pelos líderes."

Embora raramente sejam expostos à luz, manuais de guerrilha são lidos como best-sellers nos acampamentos. Também no Rio Grande do Sul, berço e laboratório do MST, a polícia apreendeu três documentos que registram o lastro teórico de sua configuração de guerra. O mais recente, apreendido em julho passado, orienta os militantes a "se engajar na derrubada de inimigos estratégicos". Os inimigos, claro, não se resumem aos gatinhos das fazendas ocupadas pelo MST. O objetivo é a "derrota da burguesia", o "controle do estado" e a "implantação do socialismo". O documento lista exemplos de como "interromper as comunicações do inimigo" e "incendiar as proximidades para tornar o ambiente irrespirável". Pode não ser obra do acaso. Há dois anos, um membro das Farc foi descoberto pela polícia em meio aos sem-terra gaúchos. A combinação entre teoria e prática deixa poucas dúvidas sobre os propósitos do MST. O movimento, que seduziu a intelectualidade nos anos 80 e caiu nas graças do povão na década seguinte, está marchando para a guerrilha rural. Diz o filósofo Roberto Romano: "O MST está se filiando à tradição leninista de tomada violenta do poder por meio de uma organização centralizada e autoritária".

A estratégia da guerrilha é um sucesso recente nos pampas graças a sua eficácia. As invasões e os acampamentos têm funcionado em muitos casos. Em novembro passado, após cinco anos de guerra com o MST, o fazendeiro Alfredo Southall resolveu vender a Estância do Céu ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). "Cansei da batalha. Joguei a toalha", desabafa. Suas terras serão transformadas em um assentamento para 600 famílias. O fazendeiro gaúcho Paulo Guerra teve sua fazenda invadida seis vezes desde 2004. Os invasores destruíram uma usina hidrelétrica e 300 quilômetros de cercas. Também queimaram dois caminhões, dois tratores e onze casas, além de abaterem 300 bois. "Minha família se dedica à fazenda há 100 anos. Podemos perder tudo, mas não vamos entregar nosso patrimônio ao MST", diz. Nos últimos dois anos, mais de 600 processos já foram abertos contra militantes do movimento. Uma ação judicial pede que o MST seja colocado na ilegalidade. Enquanto ela não é julgada, porém, os promotores têm conseguido impedir seus integrantes de circular em algumas regiões. "Não se trata de remover acampamentos. A intenção é desmontar bases usadas para cometer reiterados atos criminosos", justifica o promotor Luis Felipe Tesheiner.

O MST passa atualmente por uma curiosa transmutação política. Desde a chegada ao poder de Lula e do PT, aliados históricos do movimento, a sigla abrandou os ataques ao governo federal. A trégua, que beneficia a ambos, permitiu que os sem-terra apadrinhassem vinte dos trinta superintendentes regionais do Incra. É um comportamento muito diferente de quando o MST liderou as manifestações "Fora, FHC" e invadiu a fazenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002. O terrorismo agora é praticado preferencialmente no quintal de governadores de oposição a Lula, como a gaúcha Yeda Crusius e o paulista José Serra. A reputação do MST acompanha sua guinada violenta. Dez anos atrás, a maioria dos brasileiros simpatizava com a sigla. Agora, a selvageria, aliada à extraordinária mobilidade que levou 14 milhões de pessoas a ascender socialmente nos últimos anos, mudou a imagem do movimento. Pesquisa do Ibope realizada no ano passado mostra que metade dos entrevistados é contra os sem-terra. O MST, hoje, é visto como sinônimo de violência. "As pessoas descobriram que é possível melhorar de vida sem que para isso seja necessário fazer uma revolução", diz o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Às vezes é preciso tempo para enxergar o óbvio.


Líder dos sem-terra prepara 'carnaval vermelho' no Pontal


"Afastado do Movimento dos Sem-Terra (MST) e em liberdade provisória, o líder dos sem-terra José Rainha Júnior articula uma nova ofensiva de invasões no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. O pretexto seria uma medida do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) que excluiu os grupos que ele representa das comissões de seleção para os novos assentamentos do órgão. Rainha disse que as ações vão ocorrer "nos próximos dias" e serão conjuntas com o Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast), Trabalhadores Unidos pela Terra (Uniterra) e sindicatos rurais ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em fevereiro do ano passado, o líder mobilizou mais de mil famílias para invadir 19 fazendas no chamado "Carnaval vermelho"..."

Fonte: Estadão

Anonymous said...

Fevereiro 11, 2009
O Barack é bem mais embaixo...

Alerta Total


Agora, ficou claro que o Barack é mais embaixo, Mister Obama. A promessa de injetar US$ 2 trilhões no combalido sistema financeiro norte-americano, sem explicar como, alimentou mais especulações que certezas de que existem saídas – com menos prejuízo – para a crise econômica a partir dos EUA. A certeza de que o plano anunciado ontem pelo governo dos EUA “vai demorar a dar resultados” servirá de senha para novas apostas especulativas.

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, descartou ontem que o governo Obama vá adotar estratégias drásticas, como a nacionalização do sistema bancário ou a injeção de montanhas de dinheiro em bancos sem condições. Apenas explicitou que as medidas incluem uma nova rodada de injeção de capital nos bancos, a expansão de uma linha de crédito do Federal Reserve, o banco central americano, e um fundo público-privado para aliviar os bancos dos créditos de recebimento duvidoso.

A grande dúvida é: tal socorro ao sistema financeiro vale a pena? A pergunta que ainda persiste é: Não seria melhor fechar alguns bancos, em vez de usar o dinheiro do governo? Afinal, os US$ 2 trilhões prometidos na ajuda aos bancos equivalem a 14% dos bens e riqueza produzidos pelos EUA. Mais fácil seria promover uma reestruturação geral do sistema bancário nos EUA.

Outra dúvida cruel: Como serão tratados os ativos ruins das instituições, que têm provocado rombos bilionários? O governo norte-americano apenas informa que, num primeiro momento, o objetivo é estancar os efeitos da bolha das subprimes. De imediato, a injeção bilionária de dólares será para evitar retomada de imóveis com hipotecas em atraso e permitir a compra de ativos para recuperar o crédito de famílias e companhias.

Mas as causas que geraram a crise – especulação, ganância e, sobretudo, má gestão – continuam intocadas. Mais grave que isso: por pura desconsideração, parecem varridos do mapa o trabalho de séculos, a produção real de riquezas pelo esforço humano, e os esforços de poupança que a viabilizaram. Os fundamentos produtivos que fizeram dos EUA uma grande nação foram jogados no ralo da história? Parece que sim.

O maior perigo de todos. Os fundamentos da Grande Águia, fundados a partir da independência de 1776, nunca estiveram tão ameaçados quanto agora. Por ironia, os norte-americanos usarão seus trilhões de dólares para socorrer a mesma Oligarquia Financeira Transnacional que, colocando em prática suas táticas de poder do Globalitarismo, planeja e trabalha para acabar com a soberania de Estados Nacionais – como os EUA, por exemplo.

Tudo indica que os EUA vão financiar seu próprio esvaziamento de poder, em operações financeiras comandadas pelo Federal Reserve (que é um banco central privado, cujos acionistas são os principais banqueiros globais, o que muita gente ainda finge ignorar). Quem não conhece bem o assunto, leia um livrinho fundamental para a compreensão de todo o rolo a que estamos assistindo: A Verdadeira História do Clube de Bilderberg, de Daniel Estulin, Editora Planeta. http://rapidshare.com/files/146071145/Daniel_Estulin_-A_Verdadeira_Historia_do_Clube_BILDERBERG.rar

Por tudo isso, o buraco é muito mais embaixo para Barack Obama. E para os EUA. A derrocada ou o abatimento da Águia são um passo fundamental para a implantação do projeto globalitário dos reais donos do poder político-econômico deste Planeta Água. A Águia que se cuide! Ou vamos todos nos afogar na tsunâmica marolinha do poder global.

Postado por Alerta Total de Jorge Serrão




Fevereiro 11, 2009
Presos no Labirinto

Alerta Total

Por Arlindo Montenegro

O Governo Global é concreto e ativo, tem objetivos claros e emprega todos os meios disponibilizados pelo poder financeiro e intelectual. Neste labirinto e pobreza estamos impossibilitados de tomar decisões pelo sim ou pelo não. Tudo nos é atirado à cara de modo completo, acabado: pague ou morra!

Enquanto isso, no labirinto, a mídia dos controladores globais nos rotula com marcas ideológicas do passado: militarismo, integralismo, nacionalismo, até nazismo, que em essência são repetecos de uma mesma ideologia de poder concentrado obtuso, totalitário ou oligárquico. Dizer isto ou provar documentando (o que é fácil) parece temeridade.

Estamos apiados a vícios de identidade política que perderam a utilidade como ferramenta para o momento atual. Os clubes e grupos de conspiradores cansados e desorientados não nos conduzem objetivamente. Ficamos todos emaranhados nos corredores do labirinto, sem uma liderança expressiva e confiável para coordenar ações.

O que vemos no dia a dia?

O governo decreta a entrega de parte do território nacional, questão decidida em Genebra, em 1981 pelo CIMI e mais 7 ongs européias “decretando” que Amazônia seria patrimônio da humanidade e não dos países que “pretensamente e por meras circunstâncias” detinham aquele território como parte de suas nações. CIMI e ongs associadas, “missionários” a serviço dos controladores financeiros do planeta, dispõem de recursos suficientes para afirmar o que consta da ata daquela reunião em 1981:

“É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes, PARA SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico”.

Numa das diretrizes daquela reunião, os onguistas decidiram que era necessário afastar os militares da área. Em suas entrevistas recentes, o General Heleno comentou que o desmonte das Forças Armadas brasileiras havia começado há 30 anos. As datas coincidem. E toda a mídia comandada pelo CFR omitiu aquele avanço sobre o território nacional, como omitiu a existência do Foro de São Paulo, como omite tudo quanto não seja a propaganda ideológica do atual governo. O Príncipe herdeiro do trono inglês está chegando para sacramentar a internacionalização da Amazônia "para desfrute pelas grandes civilizações européias". A imprensa publica a visita, mas omite os reais negócios secretos implícitos.

Como também omite o que o ABC, jornal paraguaio, publicou ontem:

“O governo brasileiro solicitou ao Paraguai para não negociar Itaipu através da imprensa. (...) Na reunião entre Lugo e Lula no encontro do Foro Social Mundial em Belém, ambos concordaram em manter a negociação fora do alcance da imprensa. Ou seja, vamos entregar Itaipu para vocês... mas a negociação fica em segredo, somente entre nós.

A notícia do ABC fala também que “importantes organizações sociais do Brasil já estão pressionando a favor do Paraguai”. As importantes organizações podem ser identificadas como MST, PT e toda a cambada que, a partir do governo descaracterizam o Brasil como nação soberana, bem a gosto do Cimi e dos controladores americanos e das “grandes civilizações européias”.

Estamos aceitando voluntários para um trabalho de inteligência: encontrar a saída do labirinto em que estamos metidos. Queremos interagir seriamente com os luminares intelectuais desta nação desinformada porque ainda acreditamos num resquício de humanidade e lucidez, ainda acreditamos que haja vontade e empenho nesta busca.

O que pode frutificar numa ação contra o tempo, contra a força brutal?. Mãos à obra! Vamos experimentar como tarefa e objetivo, tocar em cada pedra, para encontrar a saída a saída deste labirinto.

Leia também: Ordens Superiores!

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Postado por Alerta Total de Jorge Serrão

Anonymous said...

Site que centraliza várias informacões sobre o H1N1, mostrando opiniões de vários experts em saúde que denunciam o H1N1 como tendo sido desenvolvido em laboratório.

http://www.pandemia-h1n1.com/opinioes.htm

Anonymous said...

Fora Sarney - A queda do Bigodão

http://www.youtube.com/watch?v=n7uBejqQJlc